Na mitologia oriental, personagem é símbolo de proteção e riqueza
por Henrique J. Minatogawa
Segundo o calendário chinês, 2012 é o ano do dragão, personagem amplamente presente na mitologia oriental. De origem chinesa, foi incorporado na tradição de países como o Japão, Coreia e Indonesia.
Comumente ligado ao budismo, pode ser visto em templos na forma de gravuras ou esculturas. Porém, é possível encontrá-lo também em santuários xintoístas, especialmente no chozuya (ou temizuya, local em que se pratica a limpeza cerimonial das mãos).
Em tempos modernos, o dragão tornou-se uma das figuras orientais mais conhecidas no ocidente, especialmente em tatuagens e títulos de filmes de artes marciais.
Tradição
Na cultura oriental, o dragão tem o corpo semelhante ao de uma serpente, mas com quatro patas, que podem ter três, quatro ou cinco garras em cada uma – o número varia conforme a tradição de cada local.
Sua imagem, apesar de frequentemente ameaçadora, não está relacionada ao mal. Pelo contrário: o dragão é considerado símbolo de proteção e riqueza. Está relacionado tanto à água (protetor dos rios e oceanos) como ao ar, capaz de alcançar alturas que nenhum outro ser conseguiria.
O dragão também é fonte de inspiração para pais na hora da escolha do nome de seus filhos. Conforme consta no livro Dicionário de Nomes Japoneses, o ideograma de “dragão” (cujas leituras são “ryu” e “tatsu”) está presente em nomes masculinos como Tatsuya, Tatsumi, Ryuhei, Ryoma, Ryuki e Ryunosuke.
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