Cidade já possui 30 estabelecimentos que oferecem pratos requintados a rodízios e comida por quilo
Aline Bonilha
A culinária japonesa fincou raízes em Ribeirão Preto. O número de restaurantes especializados em sushis e sashimis quintuplicou em cinco anos.
Até a metade da década anterior, o número de estabelecimentos não passava de cinco, e hoje, eles chegam a 30. É um nicho de negócios que, segundo empresários, ainda possui muito espaço para crescer.
Em sua maioria distribuída pelos bairros da zona Sul, os estabelecimentos oferecem uma variedade típica do bairro Liberdade, na capital, famoso pela concentração da culinária oriental.
A região do Boulervard concentra nada menos que nove restaurantes com variedade de pratos e preços para todo tipo de bolso. Vão das temakerias, especializadas em cones recheados com gohan (arroz japonês), casas com espaços reservados e outras que vendem comida típica por rodízio ou quilo.
Tanto em uma como em outra, as filas são inevitáveis. Em alguns casos, em horários de almoço, em outros nas noites de quinta-feira a domingo.
Mas qual seria o motivo de uma cidade que sempre reuniu famílias em churrascarias ter esse crescimento significativo de restaurantes japoneses em poucos anos?
"O consumidor adotou a culinária japonesa como saborosa e, principalmente, como uma comida saudável, buscando a qualidade de vida, que é uma tendência mundial", diz o gerente de negócios da Rede Jin Jin Sushi, Eduardo Morita, que acaba de abrir a segunda unidade da rede na cidade, no Shopping Santa Úrsula.
Para o empresário ribeirão-pretano Carlos Eduardo Jaeger, dono do restaurante Kobushi, na zona Sul, o boom dos japoneses na cidade se deve principalmente aos jovens.
"Eu percebo que os jovens se permitem mais a experimentar uma culinária diferente e aí são eles que acabam levando os mais velhos", conta ele, cujo restaurante recebe uma média de 700 clientes por semana.
A agente de viagens Patrícia Médico, 28 anos, janta em restaurantes japoneses ao menos duas vezes por mês. "Eu vou porque gosto da comida e a acho mais leve para a noite", diz.
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Fonte: A Cidade